Ter vivido determinada coisa, seja ela o que for, dá-nos o direito imprescindível de a passar a escrito. Não existem verdades inferiores.
Annie Ernaux
Quem pode escrever um livro?
Qualquer pessoa com algo a dizer e a determinação para o fazer. Escrever não é um privilégio de poucos, mas um ofício acessível a quem está disposto a aprender, a dedicar-se e a crescer. Não é apenas o talento que constrói um autor, mas o esforço constante e a prática consciente, consistente.
Escrever é mais do que inspiração. É um processo que implica enfrentar a página em branco e dar forma às ideias com método e paciência.
A escrita combina concentração e rigor, cortes, revisões e momentos de reflexão. Cada avanço é uma conquista que resulta na criação artística autêntica.
A leitura é a aliada indispensável para quem escreve. Estimula a imaginação, desafia perspetivas e desenvolve o olhar mais atento e pormenorizado. Ler não se limita a acumular conhecimento; é um exercício de transformação, capaz de aprimorar a sensibilidade e a compreensão narrativa de quem pretende ser escritor.
Mais do que talento, escrever requer resiliência. Saber recomeçar, aceitar falhas e moldar as palavras até que ganhem vida é o desafio. Um escritor destaca-se não apenas pela criatividade mas pela entrega ao ato de tornar o intangível concreto.
Se sente vontade de partilhar a sua história, saiba que tem tudo o que necessita para o fazer. E não precisa de seguir este caminho sozinho. Pode contar com o projeto O Prazer da Escrita, criado para oferecer apoio e orientação a quem quer transformar ideias em livros. Desde oficinas e formações até à mentoria personalizada, o objetivo é ajudar a concretizar o seu sonho.
Escrever um livro não é fácil, mas é possível.
O mundo está à espera das histórias que ainda não foram contadas — e a sua pode ser uma delas.