Árvore de Natal

No centro da praça mais antiga da vila, uma árvore tomara a forma de um gigantesco guardião do Natal. Enquanto muitos admiravam as suas luzes cintilantes, Paulo notou uma sombra projetada por ela, apontando para norte. Parecia mágica, movia-se! Seria ele apenas a vê-la? Seguiu-a.

Passou por casas iluminadas e prendas flutuando com as pessoas que enchiam as ruas. Cores mornas e aveludadas enchiam-lhe os sentidos. Seria isso o espírito do Natal? A sombra virou uma esquina. Seguiu-a.

Viu sem-abrigo tiritando de frio, um cão faminto. Ouviu o choro de uma criança. Sentiu uma tristeza cortante. Então, algo peculiar aconteceu. A sombra desapareceu e chegou um grupo de pessoas. Entoavam cânticos de Natal. Uns aproximaram-se dos sem-abrigo; outros bateram às portas, oferecendo o calor das suas palavras e a bênção da sua ajuda.

Paulo sentiu que a magia 𝗱𝗮 á𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗮 𝗮𝗳𝗶𝗻𝗮𝗹 𝘂𝗺𝗮 𝘀𝗼𝗺𝗯𝗿𝗮 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 o genuíno espírito do Natal.

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Teresa Dangerfield

Texto Vencedor
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