O doce amargo do Natal
Há os vazios eternos, presenças insubstituíveis, afastamentos forçados que o tempo nunca resolverá… Ler mais
Há os vazios eternos, presenças insubstituíveis, afastamentos forçados que o tempo nunca resolverá… Ler mais
Abominava a idiota tradição importada dos americanos. Por ele, receberia qualquer criança que lhe batesse à porta apontando-lhe os canos da caçadeira. À esposa, no entanto, brilhavam os olhos sempre que ouvia a irritante frase. «Doçura ou travessura.» Os pequenos … Ler mais
Eram precisamente 2 horas e 30 minutos, numa madrugada quente de verão, quando Sofia se preparava para atravessar a rua que a levaria a casa. Na montra de uma relojoaria, um Rolex chamara a sua atenção. Fixou-o por momentos, antes … Ler mais
Somos seres com memórias. É na saudade do que já passou ou do que podia ter sido que reside muita da nossa melancolia, do nosso fado. Não há existência humana sem perdas. É impossível viver sem que essa constatação nos … Ler mais
Livros em papel ou livros digitais? Eis a minha questão para si, hoje. Compará-los é como confrontar o calor do sol com a sua sombra. Esta é a afirmação peremptória de quem «padece» de bibliosmia (não se preocupe: é incurável, … Ler mais
Elas eram seis meninas sentadinhas numa concha ali mesmo junto ao mar. Tinham cabelos de bruma anéis de estrelas nos dedos e sonhos de navegar. Guardavam a sua pérola não fosse alguém a roubar. Brincavam de faz de conta … Ler mais
Decidi escrever o meu contributo para o editorial da terceira edição da revista literária «PALAVRAR – Ler e escrever é resistir» (da qual tenho o privilégio de ser a diretora), subordinada ao tema «Os Outros», após ler o texto da … Ler mais
O tronco da velha árvore já não vive. Os ramos perderam as folhas. Os pássaros tímidos não podem mais esconder as suas coreografias amorosas. Os ovos azuis pintalgados de negro não têm onde eclodir para novas vidas, sôfregas e frágeis, … Ler mais
Um dia, fui abandonada. Não aquela deserção de pai e mãe que nos deixa órfãos. A ausência inesperada — mesmo por tempo determinado —, dói. Faz-nos tiritar. De saudade. … Ler mais
Adoro a morte. É tão…fácil. E nós, humanos assustados, que tanto a tememos… chega a ser ridícula a facilidade com que corremos em direção a ela. Patéticos. Discordas? Bem, hoje o sono está a tardar e não tenho nada melhor … Ler mais